Para que fique mais claro o assunto copiei esse texto do site: http://www.saudevidaonline.com.br/artigo92.htm
Intoxicação alimentar
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Lúcia Helena Salveti De
Cicco
Causas mais comuns: A deterioração
dos alimentos. O cozimento por complexo destrói as bactérias nocivas
"Deve ter sido alguma coisa que eu comi."
Quantas vezes você já disse ao sentir um indisposição acompanhada de vômitos,
dores de estômago e diarréia? De fato, os casos de uma ligeira intoxicação
alimentar se tornaram tão comuns hoje em dia que dificilmente achamos necessário
consultar um médico a respeito.
Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos
sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos
contaminados por certas bactérias nocivas. Contraindo a crença popular de que
alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar, as bactérias que
deterioram os alimentos não são a causa mais comum desse distúrbio. Na
realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em geral, as pessoas
não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo
contrário, a comida contaminada que realmente provoca a intoxicação quase sempre
tem aparência, cheiro e gosto normais.
Em geral, a intoxicação alimentar é
provocada por três tipos de bactérias. Cada uma delas se desenvolvem num
determinado tipo de alimento (necessitando de certas condições especiais para
poder se multiplicar) e produz um conjunto deferente de sintomas.
As bactérias do tipo salmonela são a causa
mais freqüente de intoxicação alimentar. Elas contaminam todos os tipos de carne
usados na nossa alimentação, antes mesmo de o animal ser abatido. Depois que um
animal é contaminado pela salmonela, ele se torna portador e propagador da
bactéria, pois, como ela é eliminada junto com as fezes, o solo e a água usados
pelo animal também ficam contaminados, afetando outros animais. Os métodos
modernos de cultivo intensivo, utilizado atualmente nas fazendas, também
facilitam a disseminação da salmonela e, em geral, a infecção não chega a ser
descoberta porque os animais afetados quase nunca mostram sinais de doença.
Depois, quando o animal doente é enviado ao matadouro para ser abatido , outros
animais ficam expostos aos germes, principalmente quando as normas de higiêne
são negligenciadas. Como é praticamente impossível distinguir entre carne sadia
e contaminada pela salmonela, a carne infectada acaba sendo comercializada da
maneira habitual.
O cozimento completo da carne contaminada,
seja em casa, seja por meio de processamento industrial do produto, destrói
totalmente as bactérias nocivas, exceto nos casos de carne descontaminada volta
a entrar em contato com outras carnes infectadas pela salmonela. Existe perigo
toda vez que a carne não é cozida durante o tempo necessário e a uma temperatura
suficiente alta para matar a salmonela. Isso acontece, por exemplo, com as aves
congeladas antes de serem levadas ao fogo. Se uma galinha ou um peru grandes
forem assados a uma temperatura demasiado baixa, de modo que o calor não chegue
a atingir o centro da ave, há uma grande possibilidade de que as bactérias
sobrevivam. Nesse caso, elas continuarão a se reproduzir e contaminarão todo o
resto da carne, tornando-a inadequada para o consumo. Por isso deve-se tomar
muito cuidado com os frangos grelhados habitualmente vendidos em rotisserias,
porque são assados a temperatura muito baixas, insuficientes para exterminar as
bactérias. A intoxicação por salmonelas também pode ser provocada pela clara de
ovo que, depois de se tornar contaminada, passa por processo de desidratação, ou
congelamento e é utilizada, sem cozimento, para coberturas e recheios de
bolo.
Se uma pessoa ingere um alimento contaminado
por salmonela, 12 ou 48 horas depois ela pode Ter diarréia, embora esta possa se
limitar a apenas um ligeiro desarranjo intestinal.
A gravidade dos sintomas varia de pessoa
para pessoa, dependendo da quantidade de toxina ingerida e da resistência
natural de cada organismo. Embora a intoxicação por salmonela quase nunca cause
enjôos e dores de estômago, a pessoa contaminada pode Ter, além da diarréia, um
pouco de febre e dor de cabeça. Em geral, numa pessoa com saúde normal, os
sintomas desaparecem após três ou quatro dias. No entanto, as pessoas
contaminadas continuam portadoras da doença durante vários meses. A razão é que,
embora os sintomas tenham desaparecido, as bactérias continuam presentes no
intestino e são eliminadas com as fezes. Por esse motivo, é muito importante
lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro, principalmente se a pessoa vai
manipular alimentos e utensílios usados para comer.
Tratamento: É sempre aconselhável procurar
um médico.Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande
quantidade de água ou de sucos, para compensar a perda de líquidos provocada
pela diarréia ou pelos vômitos, serão o bastante para a recuperação. Também é
aconselhável evitar alimentos sólidos durante um ou dois dias. Se os sintomas
persistirem, é aconselhável procurar um médico.
Se os sintomas forem muito acentuados ou
levarem mais de três dias para desaparecer, o paciente deve consultar um médico
sem demora. No caso de bebês, crianças ou pessoas idosas afetados pela doença,
também é preciso consultar um médico imediatamente após o aparecimento dos
primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de líquidos, em conseqüência da
diarréia ou dos vômitos, pode levar uma rápida desidratação e consequentemente
se transformar num problema sério.
Os antibióticos raramente são receitados
para pacientes com intoxicação alimentar porque, em geral, eles atuam apenas
sobre a corrente sangüínea, e as salmonelas estão presentes no intestino. Além
disso, os antibióticos podem até mesmo impedir que o mecanismo natural de defesa
do organismo combata a infecção.
A bactéria responsável por esse tipo de
intoxicação alimentar, o Clostridium prefringes, se torna ativa - e causa
problemas – durante o cozimento dos alimentos. Os pratos à base de carne, como
os ensopados e as tortas, por exemplo, são particularmente suscetíveis ao ataque
desses germes. Essas bactérias, que estão presentes no ar, na poeira e no chão,
disseminadas pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem à fervura durante
horas seguidas. Em temperatura abaixo de 20ºC, ou acima de 60ºC, elas se mantém
inativas. Porém, entre esses dois limites, elas se multiplicam rapidamente,
contaminando o alimento é mantido aquecido durante várias horas após o
cozimento, quando, quando ele é esfriado lentamente e em seguida não obtém uma
refrigeração adequada ou quando ele é requentado durante vários dias
seguidos.
Os sintomas desse tipo de intoxicação surgem
em geral entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Na maioria
dos casos, o paciente tem fortes e persistentes does abdominais seguidas de
diarréia,. Entretanto, a temperatura permanece normal e é rara a ocorrência de
vômitos. Embora a pessoa se sinta bastante indisposta durante todo o tempo em
que os sintomas persistirem, eles desaparecem depois de um ou dois dias. Se os
sintomas continuarem presentes por mais tempo, é possível que o problema tenha
uma causa completamente diferente.
Tratamento: É sempre aconselhável
procurar um médico. Este tipo de intoxicação alimentar deve receber o mesmo
tratamento dado à intoxicação por salmonela. O paciente necessita de um dia de
repouso e deve ingerir uma grande quantidade de líquidos. Caso a diarréia
persista, ele deverá seguir tratamento médico. De qualquer maneira, sempre é
aconselhável procurar um médico se os sintomas forem muito acentuados e
persistentes ou se o paciente for uma criança ou uma pessoa idosa.
O Staphylococus aureus, um microorganismo
que causa uma outra forma muito comum de intoxicação alimentar , geralmente está
presente na superfície da pele, principalmente em torno do nariz, e também em
certas infecções cutâneas, tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um
corte infeccionado na mão ou no braço de uma dona de casa que prepara uma
refeição para sua família, por exemplo, pode contaminar os alimentos se eles não
forem cozidos a um temperatura de 60ºC ou mais durante no mínimo meia hora. Se
os alimentos contaminados por esta bactéria forem ingeridos crus ou parcialmente
cozidos, eles podem provocar uma intoxicação alimentar que, na verdade, não é
causada pela própria bactéria, mas sim pela toxina que ela produz.
Os alimentos comumente relacionados com esse
tipo de intoxicação são presunto, língua, carnes defumadas (os conservantes
usados nesses alimentos, infelizmente não eliminam as bactérias), pasta de
carne, maionese, sorvetes, confeitos e doces industrializados.
Os sintomas surgem de uma a quatro horas
após a ingestão do alimento contaminado e costumam ser bastante acentuados. Logo
no início, o paciente sente tonturas e náuseas. Esses primeiros sintomas são
acompanhados de vômitos abundantes que duram entre quatro e seis horas. Algumas
pessoas também têm diarréia, sobretudo se ingerirem uma grande quantidade de
toxina. A maioria dos pacientes se recupera em um período de 24 horas, mas as
crianças e as pessoas idosas costumam levar mais tempo para se fazer.
Tratamento: É sempre aconselhável
procurar um médico. O tratamento para esse tipo de intoxicação alimentar é
exatamente o mesmo indicado para intoxicação por salmonela e por clostrídio-
repouso e uma abundante ingestão de líquidos.
Uma forma muito grave, embora extremamente
rara, de intoxicação alimentar é o botulismo , doença causada por uma bactéria
do gênero Clostridium. Em vez de atacar o intestino, como os outros tipos de
intoxicação alimentar, o botudismo ataca o sistema nervoso e requer um
tratamento totalmente diferente. O paciente com butolismo precisa ser internado
num hospital, onde é submetido a um tratamento intensivo.
Algumas plantas venenosas, quando ingeridas,
causam intoxicação agudas, que chegam a ser fatais se não forem tratadas
prontamente:
· Comigo - ninguém pode
Muitas pessoas chegam a achar exagerados
alguns dos cuidados que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que
sua não observância acarreta, eles até que valem a pena. Mas ainda: são
precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco esforço.
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